terça-feira, 31 de maio de 2011

Tema: PENSAMENTO / público -alvo- 3ª e 4ª séries

HISTÓRIA

Autor: Monika Feth
Ilustrador: Antoni Boratynski
Tradutor: Dieter Heidemann
Com texto original e interessante, o livro O Catador de Pensamentos mexe com a fantasia de adultos e crianças. Ele conta a história de um velhinho chamado Sr. Rabuja que todas as manhãs percorre as ruas recolhendo todo o tipo de pensamentos. Pensamentos bonitos, feios, barulhentos, silenciosos, inteligentes, bobos, compridos, curtos. O Sr. Rabuja planta os pensamentos, que se transformam em flores e depois saem voando, colorindo o céu. Ele faz isso para que os pensamentos se renovem e, assim, nunca deixem de existir.

OBS.Há esta história em powerpoint na Internet mas precisa ser complementada com o livro.

MÚSICA: PENSAMENTO- CIDADE NEGRA
PENSAMENTO – CIDADE NEGRA—
vídeo you tube http://www.youtube.com/watch?v=fLgd4j9LX5g

Você precisa saber
O que passa aqui dentro
Eu vou falar pra você
Você vai entender
A força de um pensamento
Pra nunca mais esquecer

Pensamento é um momento
Que nos leva a emoção
Pensamento positivo
Que faz bem ao coração
O mal não
O mal não

Sempre que para você chegar
Terá que atravessar
A fronteira do pensar
A fronteira do pensar

E o pensamento é o fundamento
Eu ganho o mundo sem sair do lugar
Eu fui para o Japão
Com a força do pensar
Passei pelas ruínas
E parei no Canadá
Subi o Himalaia
Pra no alto cantar
Com a imaginação que faz
Você viajar, todo mundo

Estou sem lenço e o documento
Meu passaporte é visto em todo lugar
Acorda meu Brasil com o lado bom de pensar
Detone o pesadelo pois o bom
Ainda virá

Você precisa saber
O que passa aqui dentro
Eu vou falar pra você
Você vai entender
A força de um pensamento
Pra nunca mais esquecer

Custe o tempo que custar
Que esse dia virá
Nunca pense em desistir, não
Te aconselho a prosseguir

O tempo voa rapaz.
Pegue seu sonho rapaz
A melhor hora e o momento
É você quem faz
Recitem
Poesias e palavras de um rei
Faça por onde que eu te ajudarei
Recitem poesias e palavras de um rei
Faça por onde que eu te ajudarei
Recitem poesias e palavras de um rei
Faça por onde que eu te ajudarei
Recitem poesias e palavras de um rei
Faça por onde que eu te ajudarei

O PENSADOR- AUGUSTE RODIN

Pensador (francês: Le Penseur) é uma das mais famosas esculturas de bronze do escultor francês Auguste Rodin. Retrata um homem em meditação soberba, lutando com uma poderosa força interna.

Originalmente chamado de O Poeta, a peça era parte de uma comissão do Museu de Arte Decorativa em Paris para criar um portal monumental baseada na Divina Comédia, de Dante Alighieri. Cada uma das estátuas na peça representavam um dos personagens principais do poema épico. O Pensador originalmente procurava retratar Dante em frente dos Portões do Inferno, ponderando seu grande poema. A escultura está nua porque Rodin queria uma figura heroica à la Michelangelo para representar o pensamento assim como a poesia.

Rodin fez sua primeira versão por volta de 1880. A primeira estátua (O Pensador) em escala maior foi terminada em 1902, mas não foi apresentada ao público até 1904. Tornou-se propriedade da cidade de Paris graças a uma contribuição organizada pelos admiradores de Rodin e foi colocada em frente do Panteão em 1906. Em 1922, contudo, foi levada para o Hotel Biron, transformado no Museu Rodin. Mais de vinte cópias da escultura estão em museus em volta do mundo. Algumas destas cópias são versões ampliadas da obra original assim como as esculturas de diferentes proporções

domingo, 29 de maio de 2011

Equilibrio Físico e Mental



Equilíbrio físico e mental

Equilíbrio do corpo,
Como uma vara que enverga.
Equilíbrio da alma e o peso da felicidade.
A alma é forte, é choro, é riso.
O choro que entristece e o
Sorriso fingido.
É uma busca sem fim,
Por um ponto de partida.
Equilíbrio de corpos,
Equilíbrio de almas.
Os corpos se chocam,
As almas acalmam...
O ar circula comprimido...
Pelo equilíbrio.
E o olhar onde estás,
Que não te vejo!
O poder da mente,
O poder do equilíbrio.
Chorar sem lágrimas,
Correr sem andar, rir sem alegria
Beijar... Sem sentir.
Equilibrar o corpo,
Para a alma se despir
De tantos desejos sufocantes...
Por isso, o segredo do equilíbrio masculino
Depende do equilíbrio feminino Para não cair e ficar no meio do caminho

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Tempo: medida de nossa existência

O tempo é um bem valioso marcado pelo relógio.
O tempo determina tudo em nossa existência
e modifica a aparência numa efemeridade constante,
Preciso de mais tempo para fazer isso, aquilo...
Não tenho tempo! Tempo é dinheiro!
Tempo de serviço, tempo de vida, tempo monótono,
Tempo livre, tempo eterno, tempo relativo,
O dia se dissipa e a noite chega de mansinho...
Tempo poético marcado pela natureza, pelas estações do ano,
Todos dizem que ele é bom conselheiro
O tempo não pára, presente vira passado
É tempo de chegar é há tempo para partir
Faço esta poesia para parar o tempo,
tempo de alegria, de fantasia, de melodia,
E como dizia o poeta:
“Com as lágrimas do tempo
E a cal do meu dia
Eu fiz o cimento da minha poesia”.

terça-feira, 17 de maio de 2011

A Cartomante

Conforme ditado popular ainda há gente que cai “no conto do vigário”. Era numa quinta-feira de abril no ano de 2010. Joice estava junto de João Luís numa cidade vizinha à sua num motel. Estavam muito à vontade no quarto quando ela disse à ele que tinha ido visitar uma cartomante que diziam adivinhar as coisas.
-João, fui visitar aquela cartomante que te falei na mensagem que enviei pelo celular. Fiquei impressionada com o poder dela, percebeu que eu tenho medo de te perder e que gosto muito de ti.
-Ora Joice! Você acredita nisso? Se elas adivinhassem o futuro estariam com uma situação financeira bem melhor! Não seja ingênua! Estas cartomantes só iludem as pessoas.
-Por favor João! Ela realmente adivinha!!! Ela descobriu o nosso caso e que somos muito felizes e disse que iremos ficar juntos. João pegou suas mãos olhou bem em seus olhos e disse que ela não tinha motivo para isso, para ter medo e desconfianças do amor deles. Que se cuidasse melhor pois, Jorge poderia desconfiar destas saídas ou da justificativa dela precisar ir à cartomantes.
João falou ser descrente com as cartomantes, que isso era ilusão, o importante era aproveitar o momento ali, depois ele precisava voltar para o trabalho, pois mentiu que tinha uma consulta médica. Após, foram embora do motel e ele deixou-a na rodoviária para pegar o ônibus de volta à Seberi, cidade em que moravam .
Joice, João Luís e Jorge três nomes, uma aventura amorosa e nenhuma explicação das origens. Vamos à ela. João Luís tinha 32 anos conhecia Jorge com 39 anos por trabalharem na mesma empresa de peças automotivas. Os dois em cargos diferentes dentro da empresa, se encontravam constantemente nas confraternizações com suas esposas. Sim, João Luís também era casado com Francisca. No ano de 2007 os dois que trabalhavam na mesma cidade se encontravam com suas esposas constantemente, com tantos jantares e bailes, muita convivência trouxe intimidade.
Pouco depois João Luís perdeu seu pai num acidente de trânsito que o abalou profundamente. Jorge ajudou o amigo no que pode e Joice cuidou do seu coração. Começaram primeiro com conversas individuais em que João ia à casa de Joice encontrar com o amigo para desabafar, como ele jogava bola quem deu atenção foi Joice. E aos poucos eles foram se aproximando, promovendo um maior número de encontros dos casais até marcarem um encontro na cidade vizinha, ninguém perceberia, ela foi de ônibus mentindo ter marcado uma consulta no ginecologista, ele também. Os dois se envolveram muito e já não controlavam a paixão. Joice como uma cobra venenosa seduziu João Luís e paralisou-o em seu veneno.
Certo dia João Luís estando em casa, recebeu uma mensagem no celular anônima chamando-o de imoral, adúltero, que iria pagar pelo que estava fazendo à Jorge seu colega de empresa, e a pessoa dizia que muitos sabiam do adultério. Ele começou a pensar e percebeu que há algum tempo Jorge não o procurava mais. E aos poucos o casal se afastou. Joice até procurou uma cartomante não estando preocupada em cair no conto do vigário pois, estava aflita quanto à posição de João, novamente a cartomante disse à ela que ele o amava.
Quando a consciência acusa não há mais tranqüilidade, o medo de João Luís era que esta pessoa teria ido contar a Jorge sobre seu relacionamento com Joice, hoje em dia há várias maneiras de entregar alguém.
Acontece que Joice começou receber também mensagens no celular de número não identificado. Ela começou a ter medo e entrou em contato com João Luís comparando as mensagens possuíam o mesmo teor de informação, deveria ser a mesma pessoa. Resolveram dar um tempo para baixar a poeira.
Passaram-se duas semanas e João Luís estava em casa tomando chimarrão com a esposa quando acusou uma mensagem no celular. João trazia o celular sempre consigo, no bolso e deixava no silencioso para que a esposa não o questionasse.
Foi ao banheiro e leu a seguinte mensagem: “Venha hoje em minha casa sozinho, tenho problemas, preciso urgentemente falar contigo, não falte!” Jorge. João ficou pensando o que seria? Mostrou a mensagem à mulher que também ficou a ver navios.
À noite João Luís resolveu ir ao encontro do amigo, mas estava começando a ficar muito nervoso, muito mesmo. Aquela mensagem vinha-lhe à mente o tempo todo: “Venha hoje em minha casa sozinho, tenho problemas, preciso urgentemente falar contigo, não falte!” Jorge.
Resolveu ir cedo de bicicleta, pois moravam na mesma cidade, assim faria belo exercício. Saiu, despediu-se da esposa e seguiu pela rua do centro, acontece que deu um acidente grave que interditou a rua, João precisou seguir por outra rua lateral e lá viu em uma casa de madeira uma placa mal escrita: Cartomante. “Consulte hoje e esteja tranqüilo amanhã”. E como diz o ditado popular ainda há gente que cai “no conto do vigário”.
Parou e pensou que não custava nada fazer uma consulta. E novamente vinha-lhe à mente: “Venha hoje em minha casa sozinho, tenho problemas, preciso urgentemente falar contigo, não falte!” Jorge. Lembrou que Joice acreditava em cartomantes e com a situação que se apresentava resolveu entrar.
A casa era mal cuidada, tinham tijolos em vez de calçadas. A porta de madeira era corroída,quando ele bateu, rangeu a porta. A cartomante mandou-o entrar. Ele quase se arrependeu pois a aparência dela era feia, cabelos descuidados, mãos enrugadas, um vestido antigo. Mandou-o sentar, se acomodar bem. A sala tinha péssima iluminação. Ela olhou-o e disse que ele estava com algum problema que o deixava aflito, João ficou maravilhado! Ela pediu que ele partisse o baralho em três partes iguais. Assim ele o fez. Ela disse que ela o amava que eles seriam felizes juntos mas, que ele precisava tomar uma decisão antes. Ele pensou vou me separar da esposa.
A cartomante disse que este dia terminaria muito feliz que ficasse calmo e aproveitasse o que ainda restava. João pediu o preço da consulta ela disse que tinha que partir de seu coração mas, que necessitava de dinheiro para remédios, ele pôs uma nota de R$ 100,00 ela quase não acreditou e disse: Ela merece todo seu amor, vai menino apaixonado!
João pegou sua bicicleta e foi à casa de Jorge estava feliz e tranqüilo. Ao chegar, deu um toque para a esposa e desligou o celular. Percebeu que tudo estava fechado, silencioso, mas continuou. Pôs sua bicicleta na área e apertou o botão da campainha.
A porta se abriu naturalmente quando João Luís adentrou a casa Joice estava caída no chão toda ensangüentada, morta. Ele ficou branco horrorizado, atrás da porta Jorge desfigurado, empurrou-o e eletrocutou-o com um aparelho de choque, com laser e laterna que focava seus olhos. João caiu no chão, Jorge amarrou-o numa cadeira e quando este acordou viu Jorge sentado em sua frente. E disse-lhe ironicamente:
-Você é um amigo tão leal, mas tão leal que ousa seduzir minha mulher quando já tens a tua? O estado que ela se encontra (morta) é responsabilidade sua. Sua morte também será sua responsabilidade João Luís, esta história todos saberão e você não poderá se defender porque estará morto. Você destruiu a mim, a ela, a sua esposa e a você mesmo, que conclusão de vida maravilhosa é esta! Você vai morrer e eu também! Mas antes tenho aqui tudo escrito como aconteceu, quando começou, fotografias de suas idas ao motel, muitas provas. Sua família vai conhecê-lo depois de sua morte! Está satisfeito? Você acha que eu não contrataria um detetive? A conta telefônica me entregou você com facilidade... muitos minutos duraram suas conversas com Joice! Seus encontros eu soube de todos! Como você acha que me sinto?
João estava sem forças, não tinha o que fazer, nem reagir pois, seu amigo estava transfigurado com tanto ódio que sentia. Num ímpeto Jorge crava a faca no coração de seu amigo, deixa-o ali daquele jeito, pega o celular liga para a polícia e denuncia um crime acontecido dizendo o endereço. Neste momento vai até seu quarto, pega sua arma e com uma carta em mãos senta e se suicida. Neste momento tocam as sirenes dos carros da polícia que estacionam em frente sua casa. Tudo está consumado.

sábado, 14 de maio de 2011


A solidão não está no banco vazio,
nem na cama que não foi dividida.

A solidão está na alma.



Solidão é uma boa oportunidade para descobrir
o que os outros tem que suportar.
(Elan Klever)



"Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros."
(Clarice Lispector)
Grande Grupo:
Ana Lucia, Dinai Maciel, Lourdes Helena, Rejane Minuzzi
Vera Gartner, Luciane Pokulat, Valdirene Quadros.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Este poema, eu fiz para contemplar o meu trajeto de casa até o Pólo, foi um trabalho da faculdade e hoje eu o publico, falando das diferentes linguagens, dentre eles o poema, expressando em forma de linguagem verbal a linguagem não verbal.


MEU TRAJETO.

Da minha casa até o pólo
Muita coisa observo
São cinco quadras diferentes,
Duas com calçamento
Três asfaltadas são,
Ambas precisaram do trabalho
De diferentes mãos.

Nas minhas idas e vindas,
Muita coisa aprendi,
Duas ruas são calmas, serenas...
Até ouço um Bem-te-vi,
Ali moram senhores, senhoras...
Casas simples e modestas,
São aposentados, vovôs...
Mas também tem algumas mestras.

Cheiro de flores, jardins...
Cheiro de fogão a lenha, fumaça...
Cheiro de feijão cozinhando,
Cheiro de roupa lavada...
Os cheiros identificam
Esse primeiro trajeto.

Quando chego na avenida,
A coisa se modifica,
Já se misturam os cheiros
Não existe mais rotina,
O espaço que ando é pouco,
Mas muito é o que vejo.

Ali tem a praça
Lugar de graças, risos...
Pessoas conversando...
Esperando o ônibus...
Ou até na grutinha orando.

Também tem o Bar da Nega.
+Zum Bar, Kamorras e Café com Bobagem,
Todos com lanches, bebidas...
Ponto de encontro de alunos e moradores,
E até de quem passa de viagem.

E se alguém precisar
Tem a farmácia Avenida,
Que além de vender medicamentos
Orienta à como preservar a vida.
Tem a Futura Informática
Escola de computação,
Muitas pessoas procuram
Ali mais informação.

Na avenida é tudo mais bonito...
O colorido dos prédios,
Mais carros, mais gente,
Uns vão e outros vem,
Até parece mais quente...

_ Cuidado! Não pise nas flores!
Muitas vezes ouvi essa fala,
É a vovó que está na janela
Orientando a criançada.

Travessa Conde de Porto Alegre
Essa é a rua do Pólo
Nela tem salão de beleza,
Também mora o delegado
E bem do ladinho do prédio,
Como ponto de encontro,
Com lanches e deliciosas pizzas
Tem o Bar do Mirom
Que a todos conquista.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

As cantigas de roda nos dias de hoje nas séries iniciais


Atualmente, vemos que as cantigas de roda que eram tão comuns antigamente hoje quase já não existem mais. As cantigas exigem do educador a habilidade de saber cantar, também hoje em função da grande relação dos conteúdos curriculares vemos que esta prática está engessada.
            As crianças gostam muito do lúdico e com as cantigas mostra-se as outras faces das palavras através de seu ritmo, rima, onomatopéias, repetições e melodia. Trabalhar cantigas, canções, quadrinhas, parlendas, trava-línguas, adivinhações, etc, é trabalhar a poesia e é através deste trabalho que a criança percebe o mundo de forma globalizada, poesia é brincar com a palavra e a escola precisa formar o cidadão pela  razão e emoção então é preciso possibilitar ao aluno o contato com a beleza das palavras.
            Perguntamo-nos se hoje as cantigas de roda funcionariam bem na escola pensamos que sim. Pois a criança gosta do lúdico e da brincadeira. São tantas as canções ou cantigas de roda que é interessante citar algumas pesquisadas na internet:
            Marcha soldado, O cravo e a rosa, Nesta rua, Pezinho, Boi da Cara preta, O meu boi morreu,  Eu entrei na roda,  Meu limão, Pai Francisco, Pirulito que bate bate, Capelinha de Melão, Terezinha de Jesus, Balaio, Escravos de Jô, Samba Lelê, Ciranda Cirandinha, Fui no tororó, Cai cai balão, Peixe vivo,  Se esta rua fosse minha, Carneirinho carneirão, a canou virou, enfim são tantas as cantigas de roda a serem exploradas...
            Portanto, trabalhar cantigas de rodas nas séries iniciais é uma tarefa muito gratificante que traz ao educador muitas surpresas agradáveis. E como diz Nelly Novaes Coelho: Se partirmos do princípio de que, hoje, a educação das crianças visa basicamente descobrir a realidade que a circunda; a ver realmente as coisas e os seres com que ela convive, a ter consciência de si mesma e do meio em que está situada; a enriquecer-lhe a intuição daquilo que está para além das aparências e ensiná-la a se comunicar eficazmente com os outros a linguagem poética destaca-se como um dos mais adequados instrumentos didáticos.